O acervo do Lajedo de Soledade, Apodi, RN, contém fragmentos de animais da Era Paleozoica e algumas peças de material lítico e cerâmico que foram utilizadas pelas diversas tribos indígenas que habitavam esse território e que serviam como uma tecnologia para suprir as suas necessidades de sobrevivência, como a caça e a defesa de possíveis ataques de outros animais. Dentre essas amostras, observa-se que elas se dividem em dois grupos: arqueologia e paleontologia, e são subdivididos, respectivamente, por artefatos, peças, e fósseis.
Nesta exposição há fragmentos dos animais do período da megafauna, como os da Preguiça Gigante, como sua mandíbula (Fig. 1), calcâneo (Fig. 2), vértebra lombar (Fig. 2), axis (Fig. 2), tíbia (Fig. 3), astrágalo (osso do pé) e corpo de vértebra caudal. Além desses, existem amostras de outros animais, como o Tatu Gigante (Gliptodonte), Tatu-Bola, Mastodonte, Onça, Artiodactyla, Notoungulata e Tigre Dentes-de-sabre.
Os materiais cerâmicos e líticos serviam para suprir as necessidades dos seres humanos da Era Paleozoica. Os cerâmicos que eram utilizados e contém as suas amostras no Museu são o machado polido, o quebra-coquinho (batedor) (Fig. 4), o almofariz (Fig. 5), e a mão-de-pilão (Fig. 6); já os líticos eram, por exemplo, o machado polido com acabamento (Fig. 7).
Existem, ainda, alguns minérios, como o Geodo de Calcita (Fig. 8), Cristal Romboédrico de Calcita (principal constituinte do lajedo) (Fig. 8) e Geodo de Calcita “Dente de Cão” (Fig. 8).